Uma noite de pura Adrenalina

Não tenho palavras para descrever a noite de sexta-feira, senti-me uma autêntica street racing ao lado do meu amigo. Então começa!! Juntam-se dois carros lado a lado, abrem as janelas de vidros fumados, diz o nosso companheiro de corrida "vamos lá puxar"- primeiro poste e começo a sentir o meu corraçao a bater é a adrenalina... a primeira vez, agarrei-me ao cinto de segurança, e quando acabou sentia os lábios a tremer, foi fantástico. Iniciamos pelo Parque Tejo às 23.15, onde já se encontravam bastantes espectadores e muitos carrões. Enfim apareceu a "bofia" quando começava a tomar o gosto, mas bazamos sem stress para o segundo encontro, nesta vez no na Galp da 2º Circular e reparei que quando um saia o resto ia tudo atrás, para mais uma corrida. Uns iam para ponte Vasco da Gama, outros para marginal e por ai fora. Fiquei a ver as bombas a ronccar, os tubos de escape a faiscar e ainda deu para tirar algumas fotos que vou compartilhar.
A seguir fomos até as Galinheiras ter com uns amigos, que estavam a picar o homem, que já estava lixado, tinha emprestado o carro ao amigo. E o amigo entregou o carro sem pastilhas nos travões, que já começava a danificar o carrilho. É caso para dizer que o Carro e Mulheres não se emprestam a Ninguém. Fartei-me de rir com o grupo. Voltamos novamente para o parque Tejo, e pelo caminho ainda fizemos um picançozinho com um Honda CRX do meu ano (1988) e nos com o Renault Clio Sport que aparece na foto. Enganam-se aqueles que pensam que as mulheres não gostam destas coisas, havia vários carros a serem conduzidos pelo sexo feminino que também competiam. As corridas de grande velocidade, deveriam ser vistas como um desporto radical, afinal os praticantes de parapente, body jumping correm os mesmos riscos e não são proibidos, é apenas necessário que todos os streetraceres tenham consciência dos seus limites. Temos um autodromo no estoril onde podem ser praticadas as corridas a vontade ou então assistir, dia 8 e 9 de Julho as provas de M.C.E. 2.

Promessa de um Beijo

Que sabor tem o teu beijo menina,
Para tanto fazer sonhar, cavaleiros
Desaparecidos nascem escudeiros,
Teus fieis que proclamam sua mina...

Será essa porta do paraíso sonhado,
Ou mera quimera prometida a quem te ama?
Que mel guardam teus lábios, doce dama,
Que existe suspiros dos assombrados?

É leve a escrita dos míseros sonhadores
Que iludes mas amas, porque te calas?
Esse silêncio tanto mata nas sete malas,
Guardiãs dos corações dos teus trovadores.

Autor: meu poeta

O Baile

Meu coração bate com tal intensidade, por à muito tempo não te poder ver e sentir, com medo de me teres esquecido, a desilusão trás pensamentos impuros, por não te poder ter sempre que quero. Chega então a mensagem que muda todo o sentimento em mim "doce menina queres ser meu par no baile", o coração enche-se de emoção e grita o teu nome, um grito doce, mas cheio de força, alimentado a esperança e a saudade. A semana passa com ansiedade, volto a sonhar com o meu Romeu. E por fim chega o tão esperado dia de rever o meu menino, o meu amado poeta. Senti que os ponteiros paravam ao ver que esperais com tal ansiedade pela minha chegada, lá dentro os fidalgos e comandantes conversam, muita simpatia num mundo que não conhecia.
Com passos de magia a música se ergue no ar, e com um tom lisonjeiro me pedes para dançar. A valsa ecoou, como a o meu coração fosse maestro de tal orquestra, e tu, que me haveis conhecido como tua própria mão, conduzes meu corpo como se fosse um só! Senti-me voltar às certezas perdidas em batalhas só minhas, senti-me voltar a sonhos de crianças, e no meio de tal dança senti os teus lábios beberem dos meus, com tão puro acto de maldade está isento, senti que toda a esperança voltara de novo em mim, senti toda a idade perdida naquele corpo, realmente se tinha evaporado, voltando eu a acreditar e a ser aquela criança de outrora!
Mas perguntei-me a mim mesma pelos ocupantes da festa, quando reparo que entre nós, passam as mesmas personagens que não haveis conhecido, e que ao redor destroem tudo o que queres voltar a dar, reparo que a auréola de infelicidade contorna os seus corpos, e cada gesto por eles feitos está a desvanecer no meu sonho.
Então ai ouso prenunciar o teu nome...Amor. E os olhares incrédulos são imensos à minha volta, ousei prenunciar o nome que todos repugnam, que todos não acreditam e que todos vêem como mero sonho de criança. Vejo em cada olhar a certeza de não ter crescido, e a certeza de me estar a enganar a mim mesma, e com tal constatação no meio da música obrigou meu corpo a parar....
Agarras-me de novo, ensinas-me de novo os passos, fazes-me de novo dançar, e no meio dessa dança sussurras-me "o amor vive dentro daqueles que acreditam que por eles podem ser tocados, não morre, mas também não evolui naqueles que o desacreditam, limita-se a ficar quieto... Lembra-te o amor só cresce se quiseres e se souberes retribuir esse amor..." Percebo então que tudo o que acredito está correcto, que apesar, por momentos, ter deixado de acreditar no sonho, o amor nunca me abandonou.
O baile continuou, desapareço e os ponteiros voltam ao seu funcionamento habitual, sozinha continuo a caminhar na mesma calçada que outrora me viu dançar. Mas do nada, reparo nos sapatos que não possuía, e ao fundo vejo o sorriso de um cavaleiro que jamais esquecerei, como se ele dissesse: "Enquanto acreditares tudo é possível; a rosa é bela, mas para a conseguires terás de te picar nos picos dela"

O Passado

Sim tu! Tu que vives no meu pensamento, no meu coração...
Tu mesmo! Tu que teimas em não me abandonar!
Sim...És mesmo tu!
Porque não sais de uma vez dos meus pensamentos?
E porque teimas em ficar no meu coração?
Porque me fazes iludir com o impossível?
Tu és impossível! Impulsivo!
Deixa-me! Esquece-me!!
Podes pensar que sou tua.
Mas não sou de ninguém.
Todo o passado, acabou.
No mesmo dia que anos atrás começou.
Dia de Santo António.
Foi tudo tão rápido, vivi enganada.
Era paixão, amor ou compaixão?
Odeio-te, Sem querer te odiar,
Mas foi a única forma que achei para te poder abandonar.
Vou seguir em frente na minha vida.
Esquecendo o passado, vivendo o presente.
E esperando um futuro melhor.
Vou ser Feliz.

Os meninos e o Inglês

Olá!
Os meninos e meninas que visitam o meu blog, por falar em meninos trás saudade do meu menino da Luz, que me trata por menina com tanta doçura.
Hoje o meu testemunho fala sobre a língua inglesa, todos os alunos devem aprender o inglês como a língua mãe, pertencemos a União Europeia e nesta união a língua mais falada é o Inglês.
Para termos uma maior oferta de trabalho, e com melhores condições, conhecer novos países e aumentarmos a nossa formação.
A UE assinou o tratado de Bolonha (bolonhesa) que consiste, nisso mesmo, ensinar bem o inglês, para dar autonomia ao jovens, para poderem estudar fora.
No acordo, que ainda não entrou em vigor, mas já faltou menos. Vai haver aulas inteiramente em Inglês. Este tratado também prevê a diminuição das designações dos cursos, (até acho bem, para que haver tantas designações, que no fundo significam quase a mesma coisa), os anos de licenciatura vão ser menos duração, no geral, porque o curso de advocacia, farmacêutica, médico, arquitectura vão continuar com o mesmo tempo de licenciatura.
Só me persiste uma dúvida neste tratado, é possível entrar para a universidade sem completar o 12º ano. Digo isto porque num anúncio a IPA diz 12º ano ou maiores de 23.