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sexta-feira, outubro 20, 2006

Na solidão da noite


Ainda sinto-te comigo, como se estivesses ao meu lado, o teu olhar tão meigo fixado em mim, o teu cheiro, ainda sinto meu corpo excitar-se em carícias tão amadas, ainda vagueio procurando o teu sorriso. Quantas vezes penso, porque me afecta tanto, não estares na minha vida, e surge uma resposta tão simples como, a vida é tão sofrida. E ai sentir a dor da tua ausência, do quanto é insuportável viver carenciado do teu amor, como se de água trata-se. Arrisco-me na solidão da noite, enfrentado o desconhecido, com anciã de saciar a cede de te amar.