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quinta-feira, agosto 03, 2006

A dor da vida...



Adormeci com um sorriso no rosto, pensava no meu Rei. Era um amor impossível, quase tão impossível como a Lua e o Sol se cruzarem, mas a verdade é que se cruzaram num dia de escuridão e deu-se um eclipse. Por que o nosso amor era grandioso, verdadeiro e lutava contra tudo e todos. Era sofrido e quem sofre ama. Vivíamos num sonho que se tornou num terrífico pesadelo, acabamos por nos afastar da sociedade egoísta e preconceituosa. E afastamo-nos de todo este meio para vivermos o nosso amor tão real. Vivíamos só os dois, um para o outro, uma dia de cada vez, com esperança que no dia a seguir estivéssemos juntos para lutar contra esta tão malvada vida que nos tornou mais vulnerável e efémero, mas nunca desistimos porque acreditávamos no amor verdadeiro, nos príncipes e fadas embora o mundo ter desabado sobre nós, sobrevivemos.
Nasce uma vida, uma razão mais para reviver outra vez. Prometia que iría ficar sempre junto a ti, ate que a morte separar. Vivíamos felizes, mesmos, com a infelicidade que nos tinha sucedido.
Mas perder-te, foi a maior dor, amava-te quase tanto como a minha própria vida, pensei em ir contigo, mas de mim dependia outra vida, não poderia abandona-lo.
A estupidez de dizer, sem pensar, que queria ser mãe solteira acabou por acontecer. Meu coração dói, só de pensar que isto poderá acontecer. Acordei normalmente com lágrimas a correr pela cara.